O “sexto sentido” que permite às aves visualizar o campo magnético da Terra em suas migrações está ligado a uma proteína presente nos olhos desses animais, afirmam duas equipes de cientistas. Estudos anteriores já sugeriam que um grupo de proteínas chamado criptocromos, encontrado nos olhos e relacionado à regulação de ritmos circadianos, está ligado a esse processo. Cientistas da Universidade de Lund (Suécia) descobriram em mandarins que a capacidade de visualização do campo magnético está em uma dessas proteínas, a Cry4. Uma equipe da Universidade de Oldenburg (Alemanha) chegou à mesma conclusão pesquisando tordos. Os estudos saíram em abril respectivamente nas revistas “Journal of the Royal Society Interface” e “Current Biology”.