Um mapeamento diferente das pirâmides da planície de Gizé, no Egito, está sendo conduzido pelo Ministério das Antiguidades daquele país. O projeto, que utiliza sensores térmicos, busca descobrir os métodos usados na construção das pirâmides e revelar câmaras e corredores ainda desconhecidos. O escaneamento por calor é feito durante o nascer do Sol, quando a luz solar aquece as estruturas a partir de fora, e o crepúsculo, quando as pirâmides estão esfriando. As diferentes velocidades das fases de aquecimento e de resfriamento sugerem a criação de hipóteses relativas a eventuais áreas vazias, correntes de ar e diferentes materiais usados na parte interna das construções. Os primeiros resultados já começaram a aparecer: o ministério divulgou em novembro que o projeto detectou anomalias térmicas na pirâmide de Quéops, a maior de todas.