A imagem acima mostra uma nuvem molecular na constelação de Corona Australis, ou Coroa Austral, com base em uma combinação de dados dos telescópios espaciais Herschel e Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA). As áreas claras da figura mostram a emissão de grãos de poeira interestelar em três comprimentos de onda diferentes observados pelo Herschel (250, 350 e 500 mícrons). As linhas que cruzam a imagem em um ‘padrão de cortina’ representam a orientação do campo magnético (com base em dados do Planck.)

Uma nuvem molecular é um tipo de nuvem interestelar cujo tamanho e densidade permitem a formação de moléculas, mais habitualmente hidrogênio molecular (H2). Ela se diferencia nisso de outras áreas do meio interestelar, que contêm geralmente gás ionizado.

A nuvem molecular da foto aparece como uma cascata, medindo cerca de cinco graus ao longo do lado horizontal da imagem. Ela contém um pequeno aglomerado estelar aberto chamado Coronet, localizado na região mais brilhante da imagem em direção à esquerda. Esse aglomerado é o lar de várias estrelas variáveis, junto com a nebulosa NGC 6729.

LEIA TAMBÉM: Spitzer examina mistérios estelares na nuvem molecular de Perseu

A imagem mostra Corona Australis Norte à esquerda e Corona Australis Sul à direita. Corona Australis Norte possui as regiões densas de formação de estrelas do complexo. Já Corona Australis Sul exibe estruturas com aparência de cometa e menor formação de estrelas.

Nesta imagem, o bem definido filamento flui da área brilhante no canto superior esquerdo para o canto inferior direito, e uma serpentina mais larga e mais fraca flui para o canto superior direito.