Um planeta do porte de Júpiter não pode se formar em torno de uma estrela bem menor que o nosso Sol, diz a teoria científica. Ela terá de ser revista após a descoberta, divulgada em outubro na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, de um planeta enorme orbitando a anã vermelha NGTS-1, a 600 anos-luz da Terra. O corpo celeste, denominado NGTS-1b, tem o tamanho de Júpiter, mas sua massa é 20% menor. A distância entre ele e a NGTS-1 é igual a 3% daquela entre a Terra e o Sol, e seu ano dura apenas 2,6 dias. O planeta é o primeiro descoberto com o sistema Next-Generation Transit Survey (NGTS), instalado no Observatório Paranal, no Chile.

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