As tristes imagens das águas do Tietê na região metropolitana de São Paulo mostram que o rio segue sujíssimo, mas o quadro já não é tão ruim quanto em 1993, quando foi iniciado um programa de despoluição patrocinado por uma agência do governo japonês. Entre 1993 e 2014, o trecho em que o rio é considerado totalmente morto caiu de 530 km para 70,7 km, uma queda de 87%, de acordo com a Sabesp. Um estudo divulgado em 2014 pela Fundação SOS Mata Atlântica mostra que a mancha de poluição do Tietê está entre os municípios de Guarulhos e Pirapora do Bom Jesus – antes, ela ia de Mogi das Cruzes a Barra Bonita. O perfil da poluição do rio também mudou nesse período: antes ele se caracterizava por produtos químicos, e agora é dominado pelo esgoto doméstico.