Dois anos se passaram depois do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), que despejou quase 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minérios em um vale do município, numa catástrofe que chegou à bacia do rio Doce e, por meio dela, ao Oceano Atlântico. O maior desastre ambiental do mundo ligado à mineração poderia servir de marco nas ações dos grandes responsáveis pelo incidente – a mineradora Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton – e das autoridades envolvidas para consertar ou amenizar o ocorrido. Mas quem apostou na inércia e no tradicional jogo de empurra infelizmente está se dando bem. Confira a seguir alguns dos números que a tragédia gerou até agora.