O temível vírus zika, causador de microcefalia em bebês de gestantes infectadas, pode ter um lado positivo: se modificado geneticamente, ele se tornará uma alternativa no tratamento do glioblastoma, o tipo mais comum e agressivo de tumor cerebral maligno em adultos.

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A descoberta, feita por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF-Unicamp), deverá ser publicada na revista científica Journal of Mass Spectrometry. Segundo os cientistas, 48 horas após a infecção pelo vírus modificado há um número significativo de células redondas e inchadas, formação de células multinucleadas (em que a membrana celular engloba vários núcleos) e perda acentuada de integridade celular, um prenúncio da morte celular.