Um engenheiro aeroespacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), que se denomina um “caçador de furacões”, postou no Twitter um vídeo mostrando como é voar no meio de um furacão.

Nick Underwood observou na legenda do vídeo que, no “olho” do furacão, é possível observar um incrível “efeito estádio”.

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O efeito estádio é um fenômeno típico de ciclones tropicais fortes. Acontece quando as nuvens da parede do olho, ou seja, do centro do furação, curvam-se para fora conforme aumentam sua altitude. Esse movimento dá ao olho do furacão uma aparência curva, como se fosse um estádio.

Veja o vídeo

Os efeitos do furacão Dorian já começaram a ser sentidos nos Estados Unidos na quinta-feira (5), nos estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul, onde chegou como categoria 2 com chuvas e ventos muito fortes.

O furacão devastou o norte das ilhas Bahamas, onde chegou com categoria 5 e deixou pelo menos 30 mortos e milhares de desabrigados.

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, disse que o furacão deixou uma “devastação geracional”. A Organização das Nações Unidas estima que 76 mil pessoas estão precisando de ajuda nas ilhas, e enviarão oito toneladas de alimentos para lá.

Em algumas cidades dos estados americanos atingidos, os ventos e chuvas derrubaram árvores, postes de luz, telhados e coberturas, além de alagar ruas.