O Santo Sudário, uma das mais celebradas relíquias da cristandade, voltou a ser exposto ao público desde 19 de abril, no Duomo de Turim (Itália). Na última vez em que foi exibido, há cinco anos, esse tecido de linho que teria envolvido o corpo de Jesus no sepulcro – e guardaria os traços do seu rosto – foi visto por cerca de 2,5 milhões de pessoas em pouco mais de um mês. A atual exposição se estenderá por 67 dias (quase o dobro do tempo), e em 21 de junho, perto do seu final, o papa Francisco rezará diante do pano.

Com isso, prevê-se que até 3,5 milhões de visitantes verão a relíquia. O sudário continua a despertar debates acalorados. Céticos dizem que ele não passa de uma falsificação criada 1.300 anos depois de Cristo. Mas estudos sérios põem em dúvida essa afirmação. Uma pesquisa dos americanos Joe Marino e Sue Benford, por exemplo, revelou que os pedaços do pano usados nessa datação não seriam originais, mas remendos feitos na Idade Média.